sábado, 30 de junho de 2012

Garças brancas



Hoje é dia
de um silêncio
verde
percorrer as nossas veias.
Rodo a bússola
sob a luz a dissolver-se
no tempo
a garça branca
diz-me
que a manhã regressou.
A clareira azul
ainda indecisa
desce ao teu encontro
faz-me levitar.
Crescemos
sobre as fronteiras das sombras,
soltos dos instantes contados grão a grão.
Respiro o som
líquido
da minha verdade tranquila
e o meu nome
é paz.

BL
04.04.10

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