Penteavas-me
a trança
e
metade de mim a ser
a
parede em branco
ao
fundo dos meus passos vagarosos.
Caminhava
para trás
os
braços despidos de folhas
estendidos
para dentro
dos
teus olhos a dizerem vai
que
é frágil
e
débil
a
luz que sobra.
E
eu a atravessar a rua antiga
e
eu a ser
correndo
a
outra metade de mim.
BL
31.01.15