Reinventar
no verso a raiz
de
um tempo vagaroso
demorado.
Dele fazer memória
como
audível silêncio
partilhado.
Dar
voz à utopia
estender
os braços à claridade das palavras
desdobrar
esquecimentos
em
invisível movimento
metamorfose
da luz que me liberta.
Como
se a vida fosse um rio
a
correr em direção ao sol
roupagens
de esperança
círculos
concêntricos de partidas e descobertas.
A
dança dos sonhos
gestos
de dentro perdidos nas esperas.
BL
24.06.16