Poder
explicar as formas densas
que
caem das paredes. Tons de terra
a
estenderem as raízes das palavras.
A
luz
a
atravessar as poeiras do silêncio. Partículas
invisíveis
a mancharem de penumbra
a
folha que seria imaculada. O aroma limpo
da
magnólia a transportar um sorriso em fuga. O tempo
doce.
Adormecido. No interior
dos
afetos mais generosos e sinceros.
A
leve respiração do amor.
Os
teus olhos de avelã
mãe
a
serem o fio de voz
que
me segura o olhar.
BL
02.06.16
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