Um dia dissipar-se-á dos teus olhos
esse vento impaciente
que passa por ti num sopro indecifrável
de cidades vazias.
Descerá sobre os escombros
o bom tempo das palavras
a proteger as memórias
que merecem viver.
Na tua pele há de entranhar-se
o gesto antigo
a transpor as ranhuras do silêncio
a respirar uma estrada de linho
na raiz da manhã.
esse vento impaciente
que passa por ti num sopro indecifrável
de cidades vazias.
Descerá sobre os escombros
o bom tempo das palavras
a proteger as memórias
que merecem viver.
Na tua pele há de entranhar-se
o gesto antigo
a transpor as ranhuras do silêncio
a respirar uma estrada de linho
na raiz da manhã.
BL