terça-feira, 2 de abril de 2024

Ecos do mar: versos de saudade e silêncio

 





Serei sempre o murmúrio das ondas

e do silêncio profundo que nelas habitava.


Caída sob o calor de mãos ardentes

engolia um vazio salgado

sinopse dolorida de todos os dias.


Na memória ressoam passos sobre pedras frias

traçam-se lamentos

na névoa que o mar respirava.


E na calmaria da noite

que vasta se desdobra

em horas solitárias

tardias


o coração bate

em versos soltos

que carregam histórias de amores esquecidos.


Risos e lágrimas cruzam

os murmúrios do vento

águas abissais

onde encontro refúgios


resposta do tempo

à voz paciente

que em mim se aquietava.



BL

02.04.24















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