Chama-me o crepúsculo
para dentro de mim.
São de ouro e azul
as doces melodias
que me segredam de ti,
sussurros da tua voz,
com a luz do outrora
que não quer partir.
Suspensa num arco-íris de azuis,
desenho na minha alma
o que não posso querer,
na intemporalidade
de um momento
que é só nosso,
teu e meu,
e sem regresso.
Esta noite, recuso amanhecer.
BL
25.08.2009
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