Desligas-te de folhas antigas
e seca um veio de sangue
dentro de ti.
Tudo se cobriu de pó e
de ninhos de aranhas
fecha-se o ciclo
de uma teia
de sorrisos.
Olhas os destroços
são agora escombros da memória
rascunhos de pegadas
desenhadas no chão.
Ali está o tempo.
Caminhos de vida e
de morte.
Rostos
vozes
gritos de raiva
movimentações do amor.
Na busca de um ego
a condenação
a sujeição à surdina
ao papelito dos sonhos
mudo
no fundo do mundo.
A Floresta Encantada
os duendes
a noite
a madrugada.
Tudo é pó
agora
e aquela aranha a esfregar as mãos
a rir-se de ti.
BL
22.03.24
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