Reter o
tempo na janela
virada a
sul. Tudo está aí
na luz
recuperada dos velhos outonos
em que o
corpo amadurou.
Demorar
o olhar sobre as promessas
breves e
frágeis
submersas
entre o cheiro dos eucaliptos
e o
sabor das amoras silvestres.
Atravessar
as grandes verdades
que
cabiam
nos
sussurros dos ventos da infância
a
repartir com os pássaros as certezas
que só
eles compreendiam.
E em
silêncio
no leito
de um rio só
intenso
e vasto
deixar
que as águas todas se refaçam.
BL
10.11.15
Quase todos corremos para o mar
ResponderEliminaraté os rios
Bj