A sombra
presa à solidão da árvore
tão
vazia
tão
despida de folhas.
A terra
adormecida a entrar-me nos ossos.
Mas as
palavras voam
vibram
nos dedos quando o silêncio me dói.
E um dia
hei de dizer-te da luz definitiva
que
habita o coração do poema.
O lugar
exato
onde o
tempo ajusta brisas e searas
e o
poente adormece
sob a
tranquila respiração dos silêncios.
Hei de
dizer-te das ruas
que
atravessam horas serenas
por
dentro do encantamento das memórias.
BL
01.10.15
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