Deixar
que os gestos do sol me poisem sobre o rosto
a
desenharem os contornos dos pensamentos.
Desprevenidos
em
repouso
como se
os dedos entranhados de eternidade
pudessem
transpor a lonjura do olhar
ou
habituar-se, serenos, à voz do derradeiro sono.
A
aceitação do tempo parado. Ou de uma
luz sem
nome
a anteceder o naufrágio.
Brígida
Luz
17.10.15
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