Desarrumar
metáforas
subir
à tónica da palavra
abrir
janelas a jardins de luz
e
de vento
banir
do poema as brumas intocáveis
da
noite que choveu angústias
e
insónias
[
movimentos circulares em areais vulneráveis
ausência
amarga
a
acender urgências ]
Sonhar
brilhos de espumas
na
rebentação das ondas
quebrar
solidões
com
relógios de sol
e
panos verdes.
BL
08.05.16
No desassossego vivemos, em busca dum suposto sossego, que não existe. Há apenas vida, a manifestar-se das mais díspares formas, sempre com saída para um porto de abrigo.
ResponderEliminar(A chuva inquieta, eu sei...)
Um beijinho :)