domingo, 8 de maio de 2016

A noite que choveu insónias


Desarrumar metáforas
subir à tónica da palavra
abrir janelas a jardins de luz
e de vento

banir do poema as brumas intocáveis
da noite que choveu angústias
e insónias

[ movimentos circulares em areais vulneráveis
ausência amarga
a acender urgências ]

Sonhar brilhos de espumas
na rebentação das ondas

quebrar solidões
com relógios de sol
e panos verdes.

BL
08.05.16


1 comentário:

  1. No desassossego vivemos, em busca dum suposto sossego, que não existe. Há apenas vida, a manifestar-se das mais díspares formas, sempre com saída para um porto de abrigo.
    (A chuva inquieta, eu sei...)

    Um beijinho :)

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