Resistir
às águas que
de
dentro para fora desassossegam as horas.
[
trajetórias sinuosas
em
volta de inquietudes desabitadas ]
Acordar
mais além
mais
perto de si mesma
como
abrigo do sol
onde
tudo recomeça.
Descobrir
no cântico das árvores
o
vento dos sonhos
caídos da invernia dos versos.
Esquecer
silêncios em turbulências
desertas
ser
palavra viva
e
fresca
sem
nuvens por perto.
BL
07.05.16
Nem sempre é bom resistir às águas, às vezes é bom ir com elas.
ResponderEliminar(Bem sei que a poetisa apontava outros caminhos, a mim seduziu-me ir por ali)
Gosto sempre de a ler, Brígida.
Um beijinho :)