Sou apenas a cinza do último cigarro,
a pena que a gaivota perdeu em voo planado,
dentro de um grito a palavra escarpada,
uma memória desfocada.
Sou um sonho que olhou e não me viu,
um esperar desesperado,
uma nuvem em mares de tempestade,
um tempo que passou e riu.
Como ser
a brisa suave entre o vazio dos espaços,
a serenidade de um rio,
o silêncio azul da madrugada,
um poema, na luz limpa e renovada?
BL
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