Depois
sem dores maiores
entre silêncios desencontrados
acender o rosto e deixar
que as cores da manhã lhe
inebriem a
pele.
Estender o dia entre cintilações
e memória
estrada de regressos
lugar sem mapa ou fronteiras.
Ser inteira na voz
subterrânea da pele até que
as cicatrizes da espera atravessem
sílabas de possibilidades
na espontaneidade do gesto.
As asas são medo e são noite mas
são prado
e as muralhas portas
arrancadas.
BL
27.10.23
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