No íntimo segredo da palavra
hei de erguer um templo
de sílabas líquidas
onde ecos de ti desaguam em marés
eternas.
Caminharei
descalça
pelas veias da noite
semearei constelações
nas frestas do silêncio
e abraçarei o lume que deixaste no ar.
Porque tu és o mapa
e a bússola
o ciclo das glicínias a cada primavera
e o fôlego
que move os ventos do poema.
BL
19.03.25
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