Não, não esqueço os
fantasmas da loucura. Que seria
dizias.
Sem adversativas nem transgressão
cabia-me a esperança translúcida
da inocência.
Atava nós de paixão na pulsação
das veias
os olhos a mergulharem
no reflexo ilusório da
utopia.
Eclipse da sintaxe
no avesso dos espelhos. E tu
no teclado
neste excesso de vazios.
Sobras de quase nada
no silêncio confessional do poema.
BL
16.07.24
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