Os
violinos da tarde a gemerem
um
tempo líquido
transparência
verde
e
infinita
lugar
levíssimo a permanecer dentro da pele.
Como
um eco sentado à beira
das
águas que correm
voltar
a ser espiral
de
palavras antigas num coração de memórias
onde
cabemos corpo.
Reter
a dimensão do silêncio na placidez
do
olhar
sem
procurar as incertezas
da
voz
ou
a exaustão da luz
nos
pássaros do poema.
BL
14.08.16
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