No
cansaço do gesto
a
urgência de um tempo
por
dentro dos olhos
a
olhar-me por inteiro ao fundo da imagem
imprecisa
e gasta.
No
cansaço das mãos
a
urgência de um espaço
por
dentro da árvore
a
sentir a sombra que me veste o corpo.
No
cansaço do verso
a
urgência da voz por dentro da sílaba
ou
o sopro do vento no voo da palavra
mansa
ou triste
que
o indizível encosta ao silêncio.
BL
15.07.16
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