Recolho-te
no reajuste do silêncio.
E deixo que as mãos toquem os verbos
cúmplices das árvores
e do vento.
Sílabas dispersas
na superfície branca onde afogo
incêndios e monólogos. Vozes
do que foi bússola
em precário equilíbrio.
Tintas frescas
de rostos subterrâneos
ilusória raiz de sonhos na
alucinação da árvore.
Sobressalto.
Rasgo fundo de labirinto
de sombras a antever o crepúsculo
nostálgico no desencantamento do tempo.
BL
06.10.24
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