É o tempo.
Traçar as linhas e unir
as pontas.
Sorver de uma só vez
a subtileza da luz. Na incógnita
dos delírios da sombra. Incontida e voraz.
Alimentar cintilações de azul
como se explodissem nomes
rostos
na espontaneidade das mãos.
Desenterrar os ombros
quando a espera é
uma porta trancada.
Extinguir silêncios entre causas
e ecos
ser voz inteira à varanda da tarde.
Demorar o gesto no paladar
das palavras.
BL
17.09.24
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