Como se pudéssemos re
significar o silêncio a cada nova
folha em que o céu se desdobra.
Ilusória esperança que persistimos
em manter.
Mas abismos e labirintos
não cabem na bola esmagada
de um calendário
onde arrastamos o tempo
pautado de cada gesto
e nos perdemos dos lugares do sol
na fuga do vento.
BL
01.06.24
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