quarta-feira, 9 de dezembro de 2020

Paradoxos

 





Um inverno a atravessar o texto. Parágrafos vazios
ausência de vogais
a gritar silêncios.

A pele sedenta de espaços de neve branca ou de
papoilas quentes
a redimensionarem a vida.
E deuses pacientes
o coração tranquilo
na marginalidade do verso.

Tudo se reduz ao ruído de vendavais
à sinuosa curva sublinhada pela
dualidade dos caminhos.

BL

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