Um
dia hei de talvez
saber
explicar o insustentável gesto
em
que o longe se desdobra.
Cega-me
a lucidez do silêncio
nas
entrelinhas das palavras em que
desarrumo
os pensamentos
para
atravessar o horizonte
[
poema de aves a construírem os ninhos ]
como
personagem de um filme
para
sempre adiado.
Lugar
de paisagens antigas onde a luz
principiava.
Tempo
que
já não me cabe nas mãos.
BL
07.11.16
Um desapontamento pelo tempo que se escoa por entre os dedos...
ResponderEliminarMuito belo!