A
luz a entranhar-se
na
lentidão da noite
derramada
sobre o arvoredo.
Podia
o silêncio acordar
e
ser um murmúrio brando
uma
paz interminável
a
sussurrar eternidade.
E
o tempo a querer ser
a
voz de um tempo vivo
memória
ou reencontro.
Pegar
na palavra
e
segui-la
como
se fosse um sonho a acenar
um
desejo a prolongar-te os gestos.
Soprar
sementes nas manhãs
paradas.
Exaustas. Doridas.
Convocar
a imaginação.
Cair
de pé.
BL
17.03.16
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