terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Invernia


Nada te conto
destes muros do silêncio
em que reconto as areias do tempo


ou do oásis onde me encontro
a coabitar os círculos concêntricos
da inquietude dos pássaros.


No meio do silêncio
são tantas as cores dos sussurros do vento
e a luz
estátua de pedra
alheia à infinitude do verbo.


E dentro de mim
o tempo exposto
a tarde a cair
lenta
fria
a esculpir a cadência da chuva
rumor de metáforas
e de metonímias.


BL

9 comentários:

  1. Rumores que deixam marca...
    (Mas acabam sempre por abrir novas janelas)

    Beijo :)

    ResponderEliminar
  2. Não ouço rumores, o silêncio grita e não escuto.
    beijos!!!

    ResponderEliminar
  3. Portas abertas
    janelas escancaradas

    deixem passar o vento

    ResponderEliminar
  4. quando o Inverno nos abraça,
    á que correr em Direcção ao sol,
    afastar as areias (e que as palavras sejam rios de vida, sem metáforas)

    muito bonito , teu poema :)

    Beijinhos

    ResponderEliminar
  5. O concêntrico circulo do verso
    a melancolia esculpida em silêncio
    E a infinita inverna do tempo

    Belo
    Muito Belo

    Bjo.

    ResponderEliminar
  6. Venho desejar "pessoalmente" um Tranquilo e FEliz natal...

    beijinho amigo

    ResponderEliminar
  7. Venho desejar, um Feliz Natal e Um Bom Ano!

    Beijos

    ResponderEliminar

  8. Estou por perto.
    Estarei sempre por perto da tua escrita!

    Um beijinho, Brigída. Bom Natal

    ResponderEliminar