Hoje
vi-te passar.
Tinhas o passo vagaroso
como quem conversa com as pedras.
Levaste contigo
o cheiro da manhã
e uma saudade amarrada aos dedos.
Não me viste.
Mas deixei-te esta carta
pendurada no ar.
Se te tocar no ombro
saberás que há quem te vê
BL
05.08.25
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