Carregam nos braços a morte
a fome em gritos de guerra
deixam lá atrás os olhos em cinzas
percorrem estradas desabitadas
e nelas enterram histórias
e memórias.
Carregam a vida em
nuvens de silêncio e guardam o tempo
da esperança em notícias cegas
ou num leito de neve
à procura de aves
cor de céus
ou das raízes
de um deus.
BL
23.02.24
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