Chegou o tempo de um mar
imenso
de que não sei o nome.
Perdi os contornos dos
dias
e tudo se espalha
nas fendas do deserto.
Ventos em fúria fecham
janelas
que haviam prometido
sementes
e não existe terra de
onde
se avistem luzes acesas
nem lugares nas mesas
em torno dos campos.
Tudo é distância
ou atalhos cruzados
e a palavra
confusa
a esquecer os
significados das cores.
Tudo é poente
e o azul estremece na
penumbra da árvore.
B.
04.10.18
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