sentamo-nos à volta da mesa
as vozes caídas ao longo do corpo
como se o corpo se tivesse esquecido
dos (a)braços
os olhos a mastigarem o silêncio
sobram palavras vazias
como ruído de fundo
à procura dos dias
em que nos pertencemos
e dos lugares
em que nos desencontrámos.
BL
Num todo impressivo e contagiante,
ResponderEliminarsublinho o final do poema que traça, em sublimação, a qualidade da tua poesia
"sobram palavras vazias
como ruído de fundo
à procura dos dias
em que nos pertencemos
e dos lugares
em que nos desencontrámos."
Muito Belo e profundo
Bjo.