Saber como abraçar o teu silêncio.
Recolher nos meus dedos a lágrima onde gritas
a imobilidade da bússola
e refratas a névoa e a brevidade do tempo.
Afugentar as sombras
transformar em fogo a mágoa translúcida
de um sol poente.
Resgatar-te da escuridão
da opacidade dos medos
sussurrar-te gotas de orvalho
na serenidade de uma primavera intemporal.
Transportar na liberdade do vento
a luz
e o alento
na transparência do gesto
a da emoção.
Saber como te não respirar.
BL
09.01.11
Sou-te grata pela visita. Venho conhecer o seu blog e desde agora sigo. Admirável é poder devolver a luz a quem a escuridão envolveu. Um abraço, Yayá.
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