Foi como se o teu sorriso trouxesse nos lábios
os sonhos da lua
instantes quentes de uma verdade
que tens para me contar
não sei o que fazer com esta vontade
que me é estranha
mapeada de pontos de interrogação
invento uma tela em branco
em que teço os passos leves
de uma aragem de loucura
num tempo
que não é meu nem teu
quisera eu de horas ser escultora
sorver o momento
libertá-lo da sua temporal sujeição
penduro no meu chão
a porta entreaberta
fecho à chave o teu nome
e despeço-me
só desta vez... mais uma vez.
BL
O tempo escorre-nos por entre os dedos, mas as marcas são telas com as tonalidades dos nossos anseios e medos...
ResponderEliminarBelo, Brígida!
Beijo :)