É-me nas mãos o horizonte
a janela aberta nas manhãs
que o céu reparte
a paisagem a despertar
sob um rio de estrelas
a ave a pousar no tempo
da flor
que se liberta.
É-me nas mãos cada palavra
cada sílaba guardada
na solidão das pálpebras
lá
onde os navios se abrigam
na seda azul de um poente
e se afogam
na voz de mel dos teus olhos
em luas de silêncio
a arder
sobre o teu mar.
BL
sempre guardamos as sílabas
ResponderEliminaras memórias,
a tua poesia é muito bela.
Beijo