Um silêncio noturno habita
formas ainda sem nome
carrega horizontes em dobras de
mel e granito.
Ao fundo
fragmentos do passado
raízes que descansam em sombras de pó.
Entre nuvens e sorrisos
uma janela cansada
e a árvore caça-sonhos a correr
em direção à madrugada.
Não há mar que a aparte do vento
à espera de que o poema se mostre
por dentro.
BL
20.04.25
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