domingo, 20 de abril de 2025

Em direção à madrugada

 







Um silêncio noturno habita

formas ainda sem nome

carrega horizontes em dobras de

mel e granito.

Ao fundo

fragmentos do passado

raízes que descansam em sombras de pó.

Entre nuvens e sorrisos

uma janela cansada

e a árvore caça-sonhos a correr

em direção à madrugada.

Não há mar que a aparte do vento

à espera de que o poema se mostre

por dentro.





BL

20.04.25






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