Consumimo-nos num abismo
onde
desenhamos frases de
arrependimento. E
tecemos histórias de
absolvição
amarramos a luz ao
abandono
porque não soubemos
chegar a tempo
de ver a amargura das
cinzas.
E os degraus a descerem
já sem corpo
já sem rosto
e nós retratos a preto e
branco
escondemos as vozes
num jogo de sombras a
desdizerem
a solidão dos dias.
BL
27.06.17
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