Está
nos braços de um tempo adormecido
a
verdade
da
rua onde pulsamos
ou
às
vezes abandonamos
a imensidão de um regresso
a serenidade de um cais.
a imensidão de um regresso
a serenidade de um cais.
Porque
há
um ponto que nos chama.
Acumulamos
enganos
e
silêncios instalados
damos
a volta à saudade
como
se mergulhássemos a vida inteira
no
olhar do entardecer.
Vivemos
no casulo dos pequenos
nadas
os
ombros a tocarem o chão
enquanto
dobramos a dor para dentro da pele.
E
há
um ponto que nos chama
à
procura de um lugar.
BL
06.07.17
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