Este gesto de estender os ramos
e afundá-los nas palavras. De, em versos, esculpir
entendimentos e recomeços,
de mil vezes apostar na pedra
e persistir mil vezes, sob
os escombros em queda.
Este gesto de sair do tempo,
ou esvaziar espelhos previsíveis. De invocar
imagens antigas, à superfície
dos lábios
e grafitar manhãs em sons de pássaros,
para te oferecer.
BL
Cumpram-se os impossíveis
ResponderEliminarsem limites
ResponderEliminarEstendo os braços às palavras
estas, que são tuas.
E nelas [re]encontro
a voz do movimento afásico da minha boca.
É tão bom ler-te.
Obrigada!
Um beijinho
De uma enorme beleza, Brígida!
ResponderEliminarBeijo :)
Este gesto de me emudecer os versos, no assombro de cada nova leitura...
ResponderEliminar"..de mil vezes apostar na pedra
e persistir mil vezes, sob
os escombros em queda.",
Oh, como é tão verdade, tão real, e, simultaneamente, tão imensamente poético.
Brígida, creia que a sua escrita me toca de sobremaneira. Profunda, belíssima.
Um enorme, enormíssimo, bem haja. Permita-me um beijo amigo,
Mel
"Este gesto de estender os ramos
ResponderEliminare afundá-los nas palavras. De, em versos, esculpir
entendimentos e recomeços,
de mil vezes apostar na pedra
e persistir mil vezes, sob
os escombros em queda."
Estes versos são um bom exemplo da qualidade da tua escrita
De uma sensibilidade inquestionável
De uma sabedoria construída no tempo
que tão bem expressas no verso
É por isso que sempre aqui venho
Ler-te
Bjo.