Nunca soube onde guardar o silêncio
que surge numa tarde vagarosa
em que o sol tem tantas palavras para dizer.
Palavras que entreabrem a janela da tarde
e deixam que o tempo atravesse a rua de água doce
onde os rostos se debruçam
e as vozes pronunciam os nomes
em que as memórias persistem.
Pouco sei das palavras do sol. Pouco sei.
Entrego as minhas mãos ao silêncio da tarde
inclinada sobre a folha em branco.
Olho-me agora no verde das árvores
num esforço vertical
para me reconhecer.
Pouco sei das palavras do sol. Pouco sei.
BL
Ao sol há, acima de tudo, que senti-lo. É a partir daí que tudo surge.
ResponderEliminar(Brígida, nunca mais passou pelo Interioridades. Estará zangada comigo?)
Beijo :)
...
ResponderEliminarmas as palavras saem iluminadas...
Beijinho e dia feliz!
Aprender com o sol
ResponderEliminarcom as sombras
que se movem
Admirável, Brígida.
ResponderEliminarMuito lindo o seu poema.
Encantador. Pra seduzir, as nossas almas.
Abraços.
Nada sei do mundo
ResponderEliminarnem o verso que o escreve
Bjo.
Porque é cinza a cor das palavras que tenho escutado
ResponderEliminarPorque é negro a cor que em se esbate…
Desvio os ramos secos, na tentativa o Sol tocar-me.
Gostei imenso do teu poema, O Sol sempre chega há lugares que demora mais.
Mas chega…
Beijinhos