Há um corpo que escreve
sem saber o nome da página.
Como quem toca o tempo
sem querer acordá-lo.
Um olhar que toca sem invadir
um passo sobre a margem do silêncio
um ramo pousado sobre a pedra.
O gesto não pede. Oferece.
É a linguagem sem palavras.
O ritual que permanece.
BL
23.10.25
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