Deixar passar o vento
escancarar portas e janelas
ser vida na espuma das águas
porto de abrigo em rios de palavras.
Atravessar pontes de desassossego
escutar da alma a melodia
ecos de pássaros ou
luz campestre
harmonia.
Consentir do instante
as certezas improváveis
num caminho de inocência
ou de errantes sombras pressentidas.
Libertar o sol
e
numa pausa do tempo
entre o ventre e a foz
esculpir em silêncio
a gritante mel
ancolia.
BL
26.10.23
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