Sei desta voz
que me dá alento.
Fusionamo-nos
o meu nome e eu própria
quando o mesmo chão nos é
acessível
e dispomos o pensamento
e as palavras
pela mesma ordem de
aceitação
e seguimos o mesmo caminho.
Dissolvemos os medos nas
folhas caindo das árvores e nas canções
dos pássaros que brincam
por ali.
Não temos
o meu nome e eu própria
outro propósito que não seja
a negação do vácuo.
Não traçamos planos.
Perdemo-nos em horizontes da tarde
enquanto escutamos a respiração das palavras
sobre o silêncio da terra.
BL
15.10.23
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