Guardo nos olhos um lugar de silêncio
um fio de palavras em lágrimas soltas
compassos de água
melodias de outono a caírem do céu.
Dos nomes
seguro a luz dispersa. Os retratos passam devagar
a ensinar a vida
como as árvores
ao longo das estações.
Detenho o corpo no anoitecer do tempo
ajustando a voz
ao lento movimento do momento certo
do urgente prenúncio dos pássaros
ou da metamorfose do vento.
BL
Sem comentários:
Enviar um comentário