Não sei onde começa não sei onde se acaba
a rua onde me ajeito. Sei os pássaros
que entreabrem as janelas
e o cansaço do silêncio que ateia o fim da tarde
na cal das fachadas.
a rua onde me ajeito. Sei os pássaros
que entreabrem as janelas
e o cansaço do silêncio que ateia o fim da tarde
na cal das fachadas.
Dobro as estações para além
de horas impalpáveis
cruzo muros e sombras alagadas
transponho os limites de um oceano
a que não pertenço.
de horas impalpáveis
cruzo muros e sombras alagadas
transponho os limites de um oceano
a que não pertenço.
Corro corro corro
não sei o fim da rua onde me aceito
e sou ontem
vento
rio
asas
de ontem
dentro do teu peito.
não sei o fim da rua onde me aceito
e sou ontem
vento
rio
asas
de ontem
dentro do teu peito.
BL
Uma bela mensagem e a sempre bela geometria das palavras.
ResponderEliminarUm encanto.
saudades do passado?... lindo, gosto muito.
ResponderEliminarBelíssimo este trazer à luz do presente outros, nestes caminhos.
ResponderEliminarUm beijo
ResponderEliminar"não sei o fim da rua onde me aceito"
Como uma gota de água de um Oceano inteiro!
Lindo!!
Um beijinho
Lindo o teu poema... A contemplação da plenitude,o Ser-natureza
ResponderEliminarque segue a seta do sentir...
A tua poesia musicalmente toca na alma!!
Beijinho,Brígida.
Sou as horas que passaram, os tempos que foram…
ResponderEliminarA saudade…
belo e muito tocante tua poesia.
Beijo