Certas vezes as noites são sorrisos
e as palavras simetrias
fluidez de imagens
oceanos de luz exalando madrugadas.
São vozes de folhas calmas
frescas e orvalhadas
indizível claridade
folguedos de luar e de pele
calor de setembro
a perfumar vinhedos.
Certas noites são silêncios
versos e bruma
redemoinhos de nadas
ausências esculpidas em fios de memórias
margens do tempo
através do tempo
a preto e branco
o tempo.
BL
Sua poesia me encantou. Linda e suave com a noite cantante! abraços
ResponderEliminartão bonito, Brígida! tal como essas noites de que falas. Um beijo
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ResponderEliminarSó a poesia toca a indizível tonalidade dos contrastes. Só ela estabelece a ponte entre o dia e a noite da própria alma.
Também eu me perco por aqui a "ouvir-me" nos teus versos.
Obrigada!
Um beijinho, Brígida
Certas noites,o silêncio é tão profundo, que a única coisa por que ansiamos, é pela chegada do dia, mesmo que seja um dia a preto e branco...
ResponderEliminarComo sempre...Lindo!
Magnólia
Nem todas as noites são claras
ResponderEliminar"certas noites são silêncios"...
ResponderEliminarum beijo amigo
Com certeza,a beleza das noites em sua plenitude,ficaram mais
ResponderEliminarluminosas e eternas,inscritas na tua encantadora poesia.
Belíssimo,Brígida.
Beijinho.