E de novo a arquitetura
inconcreta dos dias
sob o silêncio pálido e rasteiro
das folhas mortas.
inconcreta dos dias
sob o silêncio pálido e rasteiro
das folhas mortas.
A passagem do tempo
a pressentir turbulência
a desenhar espaços neutros
improvisos
águas vencidas de um rio
sem porto ou foz.
a pressentir turbulência
a desenhar espaços neutros
improvisos
águas vencidas de um rio
sem porto ou foz.
Dou por mim
invisível e diminuta
estátua de vidro partido
em sobressalto
atravessando palavras sem morada
aves mudas
aves mudas
na orla do beijo e da lágrima.
invisível e diminuta
estátua de vidro partido
em sobressalto
atravessando palavras sem morada
aves mudas
aves mudas
na orla do beijo e da lágrima.
BL
Aves mudas, de lindas poesias! abraços
ResponderEliminarE de novo murcham as flores
ResponderEliminarCaiem as folhas
Destroem-se os caminhos erguidos.
De uma beleza extrema, sempre.
Beijo
Gosto deste "pálido" tão bem descrito também na foto.
ResponderEliminarA beleza dos ciclos da vida nas páginas dos dias...
ResponderEliminarE a beleza da tua poesia que nos toca profundamente,brotando
emoções...
Beijos,querida.
A inquietude de um tempo em decadência.
ResponderEliminarUm beijo
Há tempos assim
ResponderEliminarNem todas as noites são claras
Os espaços neutros das horas insistentemente decaídas
ResponderEliminarAs palavras vazadas em vidro moído
E o mundo que se atravessa
Como
"arquitetura inconcreta dos dias
sob o silêncio pálido e rasteiro das folhas mortas".
Uma belíssima nostalgia, com momentos de excelência, como por exemplo o verso que cito
Bjo.