Deixo que o poema sobrevoe a saudade
ressuscito o teu rosto
do tempo
que desistiu de passar.
A meus pés
um abismo de lugares vazios
onde eu sento as sombras
dos sonhos que chamam
pela esperança
pelas luas
pelas dunas
em que a noite se deitou
e se tornou fios de luz
dentro de nós.
BL
03.03.10
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