Queria dar-te o tempo
de ergueres
nas tuas mãos ardentes
a colheita
da verdade que plantaste
na cor vibrante
das papoilas sem algemas.
Queria dar-te o tempo
de sorveres o luar da noite
e com ele alicerçares
o teu sonho
em construção.
Queria dar-te o tempo
de uma montanha vencida
cumprida
sem desnorte ou dilação.
Queria dar-te o tempo
em que a luz é limpa e quente
e indizível
e o sol habita a tua essência
eternamente.
BL
12.05.10
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