Baixas o olhar e deixa-lo
perdido num traço indefinível.
Talvez no ressurgir de nomes e lugares
para reencontrar aquele rosto
iluminado
na ilusão do regresso à tua essência.
Desnudas o mistério do teu corpo
e procuras o equilíbrio
no berço maternal
o repouso da epiderme
no abraço auspicioso
da tua nascente primordial.
Contudo
desperta-te o olhar do entardecer
no desassossego do silêncio
ou na dual
obsessão da fuga.
BL
09.07.23
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