Como
um pássaro pousado ao acaso
sobre
os soluços das mãos. Escrevo o que sobra
do
que ficou por dizer. Palavras
indecisas
em superfície
branca
monólogos
a evocarem a geografia das sombras.
Junto
aos olhos existe um lugar
breve
na
periferia de um silêncio
líquido
onde
repouso o teu nome adormecido num abismo de azul.
Chove.
E
a árvore sobrevive como símbolo das
coisas
que atravessam
o
esquecimento.
BL
Linda poesia! Abraço
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