Remanesce
a história que (de) compões
em
silêncio.
Sabem-te
palavras desabitadas
que
te morrem no interior dos olhos
porque
não seria o teu
este
espaço que guardaste da vida
[
como se fosse a brisa doce de um poema. ]
Desenrolas
novelos de tempo
enquanto
atravessas pedras de ilusão.
Uma
e outra vez sacodes o sal em que
envelhece
o dia
e
atiras um horizonte naufragado
para
trás do esquecimento.
Reestruturas
labirintos tingidos de memórias
[ a
tua voz dentro delas ]
a
tua alma a escutar a geografia do silêncio
quando
existem palavras oblíquas a caírem
dentro
da imensidão da página.
BL
08.05.18
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